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Alunos desinteressados! Quem poderá nos ajudar e como?

01 | 10 | 2025
Fala Diretora
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Alunos desinteressados! Quem poderá nos ajudar e como?

Será que nossos alunos são mais desinteressados do que os alunos de outras épocas?
Claro que não! São desinteressados em igual medida: os de hoje e os de outrora, especialmente a maioria dos alunos na fase pré-adolescente e adolescente (desde que inventaram a escola)!
Em muitos anos de docência escutei muita teoria boa e outras nem tanto! Algumas delas afirmam que o professor tem que motivar o aluno, tem que se virar nos trinta para que esse aluno aprenda e dê valor ao estudo! Outras teorias afirmam que o aluno não vê utilidade nas coisas que a escola quer que ele aprenda! A tal Ideia do ensino utilitário! Outras ainda dizem que a escola está ultrapassada!
Quanto aquelas que dizem que o professor é praticamente o responsável pela motivação dos alunos é em parte uma falácia: palavras vazias! Se assim fosse não haveria desinteresse dos meninos, porque o que mais concebo é educador interessado em vender bem o seu peixe!
Quanto aquelas que pregam que o aluno precisa saber onde e como vai utilizar os conhecimentos adquiridos na escola o fato é que como dizia um sábio professor da PUC, precisamos aprender, pois os neurônios se alimentam de conhecimento. A aprendizagem é a musculação dos neurônios. “Saber não ocupa lugar! ”.
Finalmente para aquelas teorias que dizem que a escola está ultrapassada, lembro-me claramente de Paulo Freire em uma de suas muitas máximas: A Educação transforma o mundo!
Ora, onde buscar a educação senão na escola?
Na internet, nas redes sociais ou no ChatGPT?
A verdade é que trabalhar na educação não é tarefa fácil, não é para os fracos.
Ouso dizer que o que batalhamos hoje para ensinar, para literalmente enfiar goela abaixo dos garotos, muitas vezes não tem efeito imediato; parece o remédio antigo que em doses homeopáticas vai surtindo um efeito benéfico aqui e acolá!
A receita não é óbvia, mas eficiente: insistir, persistir, não desistir dos meninos.
Muitas vezes parar a aula para conversar com os garotos sobre o benefício propositado da educação escolar e seus efeitos benfazejos.
Nessas conversas, devemos aludir às mudanças que uma pessoa com certo grau de estudo pode aferir na sua trajetória de vida e de sua família.
Provavelmente, nesse momento, alguns podem estar com o olhar perdido, sonhando outras quimeras, mas a semente estará lançada…
Olha que eu vi pessoalmente esse filme mais de mil vezes e gostei do final!

Sonia Regina P. G. Pinheiro

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