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Escola, família e alunos: sucesso sempre!

25 | 08 | 2017
Fala Diretora
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Escola, família e alunos: sucesso sempre!

A preocupação com o desempenho dos alunos não é privilégio apenas em nossa Pátria. Muitos países, ouso dizer até todos, têm em mente que o desenvolvimento adequado dos estudantes é promessa de futuro melhor.
Algumas de minhas ideias vão de encontro ao apoio incondicional da família com seus filhos estudantes. Quando a criança inicia seus estudos, penso eu, a família vai junto. Começam ações que outrora não existiam: preocupações com o lanche da escola, com horários, com aprendizados, com transporte escolar etc…
Numa matéria no jornal inglês The Economist, li que algumas escolas do Reino Unido ensinam crianças e também os pais. Segundo entendi, essas escolas incentivam os pais a participarem das atividades escolares. Além disso, ensinam como eles podem ajudar os filhos na alfabetização e até como brincar com eles.
Compreendi também que os pais que cumpriam as tarefas que as escolas propunham, recebiam bônus que eram transformados em ingressos para cinema.
Realmente trazer os pais para a responsabilidade cada vez maior com o aprendizado e cuidado com os meninos é o canto da sereia que leva, ao invés do naufrágio social, ao sucesso real da garotada como aluno e posteriormente como cidadão útil, feliz e produtivo.
Conheço dezenas de famílias que encaram a vida escolar dos garotos como ponto de honra e se desvelam para que o aprendizado deles se otimize e cresça de forma acentuada, culminando com a autonomia desejada.
Tive muita ajuda de mamãe quando estava no curso primário e secundário, hoje conhecido como ensino fundamental. Seu auxílio bendito, suas cobranças e suas broncas fizeram com que eu conseguisse evoluir bastante. Confesso que era uma garota irrequieta, indisciplinada (que os alunos de minha escola não leiam essas linhas!), desorganizada e tudo o que poderia me levar a fracassar nos estudos. Ela não desistiu e me colocou nos trilhos.
Assim devem ser todos os pais. Ajudar, incentivar, apoiar, ler para a meninada, contar história, cantar com eles e para eles, verificar as tarefas de casa, estudar junto para as provas.
Parece cansativo. Para alguns é mesmo. No entanto volto à uma antiga frase: um filho bem-criado e encaminhado corretamente na sociedade, é a melhor aposentadoria para os pais.
Veja o caso da Dona Joaquina, coitada, o Flavinho nunca quis saber de nada. Não estudou, não parava em emprego e conclusão: ela tem que tirar de sua magra aposentadoria uma parcela generosa para que esse marmanjo possa sustentar a família.
Pode isso, Arnaldo? Pode não, gente. Vamos educar as crianças para poder no futuro colocar nossas cabeças branquinhas em alvos e macios travesseiros.

Sonia Regina P. G. Pinheiro