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Política, futebol e religião fora da escola sem perdão!

22 | 06 | 2017
Fala Diretora
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Política, futebol e religião fora da escola sem perdão!

Há um ditado corrente que diz assim: política, futebol e religião não se discute.
Acho bem correto. É uma forma, a meu ver, de cultivar e conservar o respeito entre as pessoas.
Na escola, então, acho que o respeito por esses tópicos deva ser bastante observado.
Futebol, paixão nacional, é tema que pode provocar polêmica, terminando com situações bastante indesejadas, para não dizer, ofensas, tapas, socos e safanões. Por isso, tem que ficar fora da escola.
Religião é sagrada de verdade. Cada um tem a sua ou não tem. Nem por isso podemos enfiar goela abaixo dos garotos ideias que não são as que as famílias têm sobre esse assunto. Cada pai, cada mãe, sabe bem que religião deve ou não oferecer para os filhos.
Quanto à política, fico mais incomodada ainda.
Acho que não devemos trazer para a sala de aula nossa opinião, nosso partido, nossas ideias e empurrá-las para dentro da cabeça dos garotos.
Devemos, sim, apresentar para os alunos mais velhos os fatos da atualidade e do passado, os objetivos, as ações e as consequências das ações. Mostrar o que foi feito de bom, de ruim e o que poderia ter sido feito e não foi.
Trabalhar com os meninos a honestidade que deve ser a tônica da vida em sociedade, em nossos atos, desde os menores e pequeninos, como, por exemplo, não pegar nada que não nos pertence, até os maiores.
Mostrar consequências funestas: exemplos de cidadania indesejável, que ensejam ações inomináveis tais como: lixo na rua, atirar objetos pelas janelas, incivilidade no trânsito, levar vantagem em situações diversas, desrespeitar vagas de idosos e deficientes em estacionamentos, nos ônibus, furar filas dentre tantas e deploráveis outras.
Ética também deve se aprender nas escolas, pois é moeda valiosa, sem a qual não adianta reclamar de tantos brasileiros que nos envergonham diariamente com maracutaias em proveito próprio, abocanhando sem o menor pudor, o que poderia servir à saúde e à educação.
Infelizmente somos uma gente que tem dentre nós a erva daninha da falta de caráter, que grassa às mãos cheias e nos faz corar perante outros povos.
Dói em mim ouvir brasileiros dizerem que têm vergonha de sua nacionalidade e que almejariam deixar o país se pudessem.
Coisa feia tentar pular do barco e deixa-lo à deriva ao invés de batalhar por dias melhores, ensinando a meninada a amar e respeitar. Há uma saída?
Professor, profissão bendita! Graças a Deus!