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Bom dia nada custa ao nosso coração

30 | 09 | 2022
Fala Diretora
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Bom dia nada custa ao nosso coração

Hoje aconteceu um episódio comigo que me fez refletir muito sobre nosso comportamento em sociedade!
Confesso que tenho uma certa dificuldade em reconhecer bem pessoas que estão com máscara! Tem até algumas que usam máscara, boné e óculos; verdadeiro disfarce!
Diante dessa dificuldade, cometi uma gafe! Saindo de um mercado chamei um senhor pelo nome. Aliás, gritei bem alto; Bom dia, seu João!
O homem, ao invés de seguir andando, veio em minha direção e chegou bem perto de mim.
Não me chamo João, disse sorrindo!
Devido à proximidade desse senhor, pude constatar que havia me enganado.
Pedi desculpas. Fiquei muito envergonhada!
O que se passou depois me deixou de queixo caído!
Esse senhor me disse que não havia nada a desculpar, porque estava feliz em ter encontrado uma nova amiga. Desejou bom dia e ainda disse: Deus te abençoe!
Cumprimentar as pessoas é um hábito muito salutar e deve ser cultivado sempre.
Nos lares e nas escolas pais e professores devem ensinar as crianças desde a mais tenra idade a cumprimentar, a se despedir, a pedir desculpas, a agradecer, enfim a usar essas palavrinhas que tanto bem fazem, não só a quem as emite, mas também a quem são dirigidas.
A invisibilidade social magoa, fere, marca…
Não custa nada cumprimentar pessoas que cruzam nosso caminho.
É bom também saber o nome dos que nos atendem: o padeiro, a caixa do supermercado, o frentista…. Chamar pelo nome essas e outras pessoas que de certa forma estão por perto, faz com que se sintam gente.
Experimente fazer isso! Pergunte o nome das pessoas e se esforce para guardar na memória. Você verá a diferença que isso faz nos relacionamentos.
Na escola devemos ensinar nossos alunos esses comportamentos positivos a começar por nós. Devemos memorizar o nome de nossos alunos rapidamente. Desejar bom dia, até breve, bom fim de semana.
Isso nos aproxima da turma e com o tempo eles também começam a reproduzir bons hábitos e atitudes.
Um dia, o Arthur, meninão de dezesseis anos, após a aula, ao invés de sair correndo, chegou até a minha mesa e me perguntou como tinha sido meu fim de semana!
Imaginei a família que esse menino deve ter! Imaginei a educação que deve receber em casa e transporta muros afora.
Um cumprimento, uma palavra inesperada é um carinho na alma! Quem não gosta de carinho?

Sonia Regina P. G. Pinheiro

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